sábado, 28 de abril de 2012

Romântica pós-moderna





Acredito no amor...

Se me vier pedir conselhos, serei sincera. Mas saiba que analisarei cada detalhe da história com toda a dedicação que uma amiga ou amigo merece. E saiba também que para mim nenhuma história é tão irresistível quanto uma história de amor...

Se quiser falar de amor comigo esteja disposta (o) a falar de coragem, de entrega, de tesão, de fogo e paixão!!!

Ai ai ai, baixou o espírito do Wando agora!!! rsrsr...

Mas é isso mesmo!!! Fogo e paixão! Tesão!!

Nada desse amor morninho NÃO! Gosto de amor quente, explosivo!!

Amor de verdade!!

Amor de filme...

Amor responsável, entretanto um amor de arrepiar a alma, de acordar a noite com fome, fome do outro...

Do peito doer de saudade, das lágrimas escorrerem após uma briga, do abraço ser o lugar mais quentinho e mais aconchegante do mundo...

Do corpo tremer de desejo quando se pensa no outro...

Essas histórias me interessam...

E para essas histórias acontecerem elas precisam de 2 pessoas!! Parece lógico, óbvio né!! Kkk... Mas é que tem muita mocinha e até moçona por ai achando que o “trabalho” é só do rapagão! Rsrsrsr

Me poupe né!

Tudo bem que concordo que o primeiro passo deve ser dado pelo homem. Mas o que fazer quando o cidadão é devagar quase parando??

Meus conselhos são sempre na linha do FAÇA ACONTECER!

Sinceramente não acho que temos que ficar expostas que nem carne no açougue esperando ser escolhidas e fatiadas.

Óbvio que também não sou a favor de “ações desesperadas”! Mas não custa nada demonstrar reciprocidade pro camarada! Demonstrar que está interessada, que sabe o que quer.

Esse negócio de ficar imóvel, como um prêmio a ser conquistado, já era!!!

A tal resposta “cê qui sabe” é de uma falta de criatividade monumental... é óbvio que de vez enquanto até podemos usá-la, mas temos que ter firmeza e demostrar personalidade ao iniciarmos qualquer relacionamento.

Ficar esperando o príncipe encantado desencantar???

Aff!!! Num dá não né!!! Me ajuda ai!!! Puxa o pé dele, dê indiretas ou até chame ele na xinxa... kkkk

Afinal de contas você quer um homem ou um menino??

Romântica??

Sou SIM!!!! MUITO!!!

Mas NUNCA fiquei esperando minha felicidade passar!!! SEMPRE agarrei ela pelo pescoço!!!

SOU ROMÂNTICA PÓS MODERNA!!!

Jana



“Olhou-se no espelho e tomou um susto. Olhos sorridentes a encaravam. Pensou: onde eu estava esse tempo todo enquanto a mulher de olhos tristes dava lugar a essa menina de sorriso tão doce?

Não sabia nem que era capaz de sorrir assim. E como era possível que o tempo passasse e, ao invés de envelhecer, aquela mulher tivesse se tornado, enfim, uma menina?

Não fazia sentido: o tempo havia passado, ela tinha sofrido, chorado, perdido. Perdeu pessoas, sonhos, toda uma vida perfeita e exaustivamente planejada. Ela lembrava perfeitamente de tudo isso, como era possível então que agora encarasse aquela menina lhe sorrindo no espelho?

Foi aí que ela se lembrou de outra coisa. Depois de tantas perdas, ela finalmente tivera coragem de se perder também, abrir mão do controle e das teorias que sempre a sustentaram.

E foi onde se encontrou, ali mesmo onde se perdeu, sem ter a menor ideia do que estava fazendo ou sentindo.

A palavra felicidade saiu de sua boca, mas não era possível. Desde quando felicidade é essa coisa louca e estranha, não planejada, no meio de mil incertezas e nenhum tipo de garantia?

Sempre acreditara que a felicidade dependia da conjunção correta de vários fatores. Mas não conseguia evitar. Estava apaixonada, feliz, vivendo uma relação completamente fora de todos os seus padrões. Às vezes se assustava, tinha vontade de fugir, e chegava até a correr um pouquinho. Mas sabia que não adiantava mais: a felicidade sempre lhe encontraria nos olhos sorridentes da menina do espelho.”



"Ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro."
E mesmo sorrindo por aí, cada um sabe a falta que o out




quinta-feira, 26 de abril de 2012

Armadilhas da sedução: homens cafas


Meu marido que me perdoe, mas ultimamente esse tema tem sido recorrente entre minhas conversas com a Carol, minha sobrinha e amiga.
Só pra deixar claro, o texto não é meu! E copiei e colei para as "migas" solteiras! Já tive meus momentos cerejas de bolo!

Homens cafas...

“Ai, como é gostoso um cara cafajeste…

Conhece um que não seja?

Fala sério…

Todo cafa é gostoso demais!

Os cafas são incendiários por natureza.

Sedutores, conquistadores natos, provocativos…

Toda mulher precisa de um, na minha opinião, principalmente se estiver com um cara do lado sem graça, que se acha, que só enxerga a si mesmo…

É aí que o cafa entra com tudo na história e desbanca o bobão.
Um cafa bem usado tem poderes terapêuticos e deve ser administrado em doses homeopáticas, regularmente.

Bem usado faz verdadeiros milagres no ego, no corpo, na mente… Só que é do tipo que a gente não pode levar pra casa.

Não funciona assim. Não vale a pena se iludir.

Aprendi muito com os cafas: seduzir, provocar, instigar… fiquei ninja até (rs).
Cafa é pra usar, ser usado, abusado… não é pra namorar, apresentar pra família, casar e ter filhos.
Esqueça! Quem tentou se estrepou.

É regra. Cafa não muda. Aliás, ninguém muda ninguém, fique claro.

Cafa não é almoço, é sobremesa, é a cereja irresistível do bolo…
Um cafa é aquele cara que te despe com os olhos, mexe com você, te instiga, provoca tua fantasia…

É proibido, mas você o quer principalmente porque no fundo você sabe que nunca o terá totalmente.

Misterioso… ele te envolve, faz você pensar em coisas que jamais ousaria.

Faz você querer perder o controle, deixar-se invadir, dominar… se perder.
Mas antes de tudo penso que um cafa pode salvar muitas mulheres… estilo Don Juan: te abre, te toca, te sente, deseja, conquista, mostra que você está viva e muito!

Por isso que toda mulher precisa de um.

E como não se apaixonar?

Cautela, garota! Minha dica: use e abuse dele e só!

É descartável, pense assim.

Mas use-o e muito bem usado.

Cafa é pra isso… kkkkk

E todo homem é um cafa?

Não. Certeza que não.

Ser cafajeste é meio que dom, talento que nasce pronto.

Mas pode ser adquirido, se bem trabalhado… eu acredito também.

Mas não confundam CAFAJESTE com CANALHA, são coisas diferentes.

Cafa a gente adora… agora canalha não tem vez.

E outra, como existem mulheres canalhas por aí! Falo com os gatinhos e vejo o martírio que é. Mulheres canalhas egocêntricas, víboras, que sem dó nem piedade trituram seus corações por puro prazer, vaidade, maldade cega, sei lá.
CAFAJESTE a gente perdoa… porque o cafa ergue tua bola, massageia teu ego, te mostra lugares secretos dentro de ti que sequer sonhava…

Cafa é tudo de bom! Só que não é exclusivo seu nem de ninguém. Nunca será. É patrimônio público da humanidade.

“…e agora eu estou nessa “m”! Não consigo esquecer o quanto ele foi gentil, carinhoso, atencioso e BOM DE CAMA. Muito bom de cama! Enquanto eu não me declarei apaixonada, nos víamos uma vez por semana. Só que, depois que ele me cativou, eu me perdi de amores por esse homem, e quis mais. Mas então ele me disse que não tinha só a mim, que tinha outras também, e que não desejava se prender a ninguém. Que nosso sexo era espetacular, que quando estávamos juntos tudo corria da forma mais perfeita possível, mas que era SÓ isso. E sumiu. O que faço agora?”

C.H.M.S, 26 anos, do Rio de Janeiro.

Então, mais uma, mais uma vez, caiu na lábia do “cafa” de plantão.

O cafajeste não tem o estereótipo do canalha. Aliás, o canalha “clássico”, aquele que não te oferece nada, só quer sexo, e fora isso te trata feito lixo e age feito um tosco, está virando lenda urbana.

Nenhuma mulher que tenha um mínimo de esclarecimento quer mais um homem desse tipo. E acabam caindo na lábia dos “cafas”, muito mais elaborados e nocivos que aquele canalha grosseirão.

O cafa tem charme,  tem cultura, é interessante, descolado, cheiroso, se veste bem, tem bom gosto. tem um bom emprego... Faz sexo maravilhosamente bem. Em suma: O HOMEM PERFEITO."

Só tem um único defeito: ele é seu…E é de todas. 

  Às vezes, ao mesmo tempo.

E ai? Como não se apaixonar e não sofrer?
E ai, vale a pena comer a cereja do bolo?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Calhordices...


Girls, o texto é imperdível!!!
Mens, o texto mostra a grande diferença entre HOMENS e homens...

Esse textinho serve para homenagear o meu maridão e alfinetar os babacas do passado kkk
Conheci grandes homens, mas também conheci grandes babacas rsrsr

VERGONHA ALHEIA kkk

Até onde vai sua honestidade?

Escrito por Wild


Todos estamos cansados de saber que a honestidade e respeito mútuos é ponto essencial dentro de todo relacionamento.

Mas hoje eu definitivamente não tenho a intenção de expor a faceta da honestidade dentro dos relacionamentos. Muito pelo contrário, hoje, quero falar sobrea honestidade nos não-relacionamentos.

O que diabos é um não-relacionamento? Oras, o que eu chamo aqui de não-relacionamento é aquilo que poderia se transformar em um relacionamento qualquer, de qualquer grau, desde algumas saídas frequentes, ou algo leve e sem pretensões, até um namoro sério e com objetivos futuros sólidos mas que por conta de uma impressão, desencanto, alinhamento cósmico, intervenção divina, sei lá, acaba antes de virar qualquer espécie existente de algo que possa ser chamado “relacionamento.”

Complicado?

Tudo bem, vamos simplificar... O que eu chamo aqui, de não-relacionamento, é nada mais nada menos, que você exercendo seu direito de liberdade e de conhecer várias pessoas, sair com elas, se divertir sem se prender a nenhuma elas. Simples assim.

“Ah, sim... Passar o rodo...” Que seja, pode chamar como quiser, desde que você, meu caro seja homem o suficiente pra isso.

Combinado? E pode ir desfazendo essa cara de menininha mimada contrariada, eu não fiz menção nem por um segundo de duvidar da sua capacidade de juntar mulheres suficientes para montar o seu próprio harém particular, eu duvidei sim, da sua capacidade de jogar limpo com todas elas.

Era essa a atitude de homem sobre a qual eu falava, capisce?

A rejeição de alguém por quem temos interesse é deveras dolorosa, é como negar a uma criança um brinquedo que ela quer muito.

É confuso, é triste, e é difícil. E é por estes e vários outros motivos que nos campos que envolvem sentimentos, no das interações afetivas, no nosso caso, é preciso que as condições e expectativas reais, sempre fiquem claras.

Assim, caso não haja interesse por uma das partes, e motivação real e coerente para isso, será muito mais fácil e livre de sofrimento para ambas de esquecer isso que tecnicamente nem chegou a começar.



Ao se expor os reais fatores, após o breve período inicial de irracionalidade que incide sempre que uma pessoa é atingida no campo afetivo, ela passará a pensar sobre o assunto.

Desse pensar podem despontar três situações diferentes:



A inconformidade: Independente do fato de você ter sido sincero e claro sobre as intenções até então sem encorajar nada que você não pretendesse realmente, e de ter “finalizado” também com sinceridade, expondo os motivos reais, não adianta, ela mesmo enganou-se, criou uma fantasia sozinha e tudo o que você tentar fazer para melhorar a situação à partir desse ponto, meu amigo, acredite, só vai fazer com que as coisas piorem.

O ideal, é esperar até que ela perceba o erro que cometeu ao inventar um universo paralelo e se recupere.



O aprimoramento pessoal: Essa é simples e nem é preciso fazer força para entender... Nos casos em que o que torna inviável assumir algum compromisso com a dama em questão tratar-se de incompatibilidades em atitudes e comportamentos.

Ao ser franco com ela, dará à mesma, chance de repensar futuramente se o que lhe incomodava era mesmo algo relevante ou pura frescura sua e, crescer como pessoa corrigindo-se se achar necessário.

Ou perceber que ela teve muita sorte por ter a oportunidade de sumir do mapa antes que você mostrasse a ela sua coleção de bichinhos de pelúcia...

E, por último, mas não menos importante.



A Satisfação: Ou esclarecimentos. Em se tratando de um problema, impedimento, ou mesmo não-vontade sua, como é de se esperar, caso ela pretenda algo mais, se entristecerá de início com sua decisão de “abandonar o barco” antes mesmo deste barco sair do trapiche, mas logo perceberá que realmente, foi o melhor a se fazer.

Obviamente, que se a pessoa for incapaz de entender e se esclarecer atingindo as hipóteses dois e três, ela acabará inevitavelmente caindo sobre a primeira, que é de recuperação mais demorada e longa. Mas, mesmo assim, muito mais rápida e com menos cicatrizes do que quando a calhordice entra em ação.

Você, neste tipo de interação afetiva, pode se mostrar um perfeito rato sujo em três situações principais, dentre outras menos importantes das quais não vou falar aqui.

Calhordices:

Enganar para conseguir: É, é o típico fazer promessas de uma história linda, falsas juras de amor e dar a entender que quer um relacionamento mais sério. Promessas e juras que duram até a saída do motel, e quando você não retornar as ligações, não procurar mais por ela e ela perceber que você não virá resgatá-la num cavalo branco, ou naquele carro novinho que você comprou aproveitando a baixa do IPI, ela ficará se perguntando e se martirizando sobre “o que eu fiz de errado, qual o problema comigo”.

Mal sabe a coitadinha que o problema, na verdade era não com ela, mas com você e sua falta de auto confiança para conseguir o que queria.

O problema é que elas costumam demorar bastante para se dar conta de que você é que não vale a pena.

Azar o dela, que perderá de aproveitar ótimos momentos pensando em um imbecil, e o seu, que por ser um imbecil terá ela “no seu pé” até que ela se recupere...

E é possível que você, mostrando que tem vocação pra babaca ainda tenha a cara dura de reclamar para os amigos “ih, essa não sai do meu pé, desde que eu comi.”

A pobre além de enganada sai por chata...

Se você se concentrasse em ser bom de cama tanto quanto é bom em ser sacana com as pobrezinhas, possivelmente não precisaria mesmo fazer força pra conseguir companhia, mas fazer o que, é a lei do menor esforço... Não?

E falando em lei do menor esforço....



Enganar quanto à condição: Responda rápido, sem pestanejar:

O que é mais fácil, fazer falsas promessas para prometer uma ilusão desejada à garota e assim conseguir que ela lhe “dê tempo” para você conseguir o que quer e sumir do mapa? Ou:

Trabalhar a si mesmo e sua personalidade para ser uma pessoa desejável, clara e objetiva, que atrairá a garota simplesmente por si, que será sincero sobre as pretensões de não se envolver sem ter certezas e no final, caso ela não seja o que você quer, sair da história limpo, tranqüilo, sem ter ferido sua honra com falsidade e deixando para ela, entre outras coisas lembranças legais, interessantes, gostosas de uma maneira geral, com a vantagem de que ela já tendo em mente que não tem uma proposta de aprofundar nenhum envolvimento, pode vir a sair futuramente com você sem problema nenhum, e sem mortos e feridos, os dois lados ganham, hein?

É, eu sei que é mais fácil ser um imbecil, mas porque não se esforçar um pouquinho só para ser um homem melhor?

Nós não falamos só de não ser um imbecil aqui, falamos de satisfação e crescimento pessoal.

E vai te facilitar muito nas aproximações futuras... Melhor do que enganar a si mesmo sobre o quanto você é bom, certo?

Ou você é daqueles que se contentam só com os fins, sem ligar para a satisfação de ser mesmo merecedor dos méritos?

Vai por mim, tem outro sabor... Muito melhor.



Enganar no término: Essa, por fim, é a supremacia da covardia. Quando você não tem coragem de honrar as cuequinhas, meu filho, e mente simplesmente para encontrar uma saída rápida e fácil de uma situação... Ledo engano... Ao fazer isso, meu caro, você causa dois problemas diferentes.

O de se prender a ficar dando explicações que nunca serão sanadas, afinal, não são verdadeiras, portanto não serão suficientemente satisfatórias nunca, sendo que você será posto na posição chata e desgastante de fazer isso toda vez que ela sentir-se um pouco mais deprimida que o normal sobre o assunto e resolver te ligar, é até possível que chegue ao cúmulo de você ser grosso com ela pelo simples fato de que quando você poderia, não fez a coisa certa... Claro que ela será uma criatura chata na sua vida, mas a culpa é todinha sua, bonitão... É o típico caso do “não reconhecer os próprios erros...”

O outro problema é a coitada que nunca vai conseguir se dar conta do que aconteceu, se tentar melhorar, vai tentar nos aspectos diferentes, porque você não teve coragem de ser sincero...

E também, corre o risco de você pisar na pobre, e ainda por cima pular em cima dela, em situações como essa hipotética.

“Você sai com uma garota do trabalho sem pretensão alguma, depois de um tempo, dá uma desculpa furada de que não quer se envolver emocionalmente com ninguém porque está muito envolvido com seu trabalho. Um tempinho depois você começa a sair e acaba namorando com a Má, sabe? A gostosona que trabalha na sala da frente...”

Não há maneira mais eficaz de fazer alguém sentir-se mal numa situação como essa... E não era alguém de quem você não gostava, tenha em mente que tratava-se de uma pessoa que ao contrário disso, você considerou valer a pena tentar algum tipo de aproximação mas não supriu suas expectativas... Se você tivesse colhões para dizer que os gostos não combinavam ao invés de fingir gostar do que ela gostava, poderiam ter encontrado um ponto de equilíbrio e passado momentos agradáveis... Maldita covardia, hein.

Pois é, vejo muitos homens reclamando sobre as mulheres, comportamentos, atitudes entre outros fatores... Mas eu, como homem pergunto:

Quando foi que alguns homens, infelizmente a maioria, se rebaixaram tanto, se mostraram tão incapazes que acabaram esquecendo como realmente se conquista alguém, sem precisar apelar e sair por aí, ferindo gratuitamente os sentimentos das pessoas?

A mediocridade lhes agrada?

Wild, o selvagem


quinta-feira, 19 de abril de 2012

FALANDO DE AMOR...




Vocês devem se perguntar: porque raios a Janaina anda falando tanto de amor?
Gente, eu sou romântica!
Adoro falar de amor!
Adoro textos, poesias e histórias de amor!!
Para falar a verdade, choro em filmes água com açúcar rsrsrs
A saga crespúsculo foi escrita para adolescentes mas me pegou em cheio! Além de TODOS os livros tenhos TODOS os filmes!
Imagine, quase quarentona babando numa série teen kkk
Sem dizer que li e reli cada exemplar 2 vezes kkk
Os filmes... aff já nem sei quantas e quantas vezes vi e revi...
SOU UMA ETERNA ROMÂNTICA...
Bem verdade que uma romântica com pitadas e mais pitadas de pimenta malagueta kkkk
Para bom entendedor, meia palavra basta!
Eta capetinha...


Na terra do coração passei o dia pensando - coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem ...sentido - couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:

Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe.

Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.

Meu coração é um mendigo mais faminto da rua mais miserável.Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim, de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.

Meu coração não tem forma, apenas som. Um noturno de Chopin (será o número 5?) em que Jim Morrison colocou uma letra falando em morte, desejo e desamparo, gravado por uma banda punk. Couro negro, prego e piano.

Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas, anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos.

Meu coração é um traço seco. Vertical, pós-moderno, coloridíssimo de neon, gravado em fundo preto. Puro artifício, definitivo.

Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar. A brisa sopra, saiu a primeira estrela. Há moças na janela, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se p6os. A lua cheia brotou do mar. Os apaixonados suspiram. E se apaixonam ainda mais.

Meu coração é um anjo de pedra de asa quebrada.

Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon, contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco.Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas, macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: “Im too pure for you or anyone”. Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas.

Meu coração é um filme noir projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história cheia de clichês.

Meu coração é um deserto nuclear varrido por ventos radiativos.

Meu coração é um cálice de cristal puríssimo transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões, anunciações, pressentimentos, ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome. Meu coração é uma velha carpideira portuguesa, coberta de preto, cantando um fado lento e cheia de gemidos - ai de mim! ai, ai de mim!

Meu coração é um poço de mel, no centro de um jardim encantado, alimentando beija-flores que, depois de prová-lo, transformam-se magicamente em cavalos brancos alados que voam para longe, em direção à estrela Veja. Levam junto quem me ama, me levam junto também.Faquir involuntário, cascata de champanha, púrpura rosa do Cairo, sapato de sola furada, verso de Mário Quintana, vitrina vazia, navalha afiada, figo maduro, papel crepom, cão uivando pra lua, ruína, simulacro, varinha de incenso.

Acesa, aceso - vasto, vivo: meu coração é teu.
Caio F. Abreu

Carpe Diem!!!


Enjoy

A vida é muito curta para ficar se apegando a pequenos “detalhes”.

Carpe Diem!!!

 Colha o dia ou aproveite o momento”

Não me esqueço do  filme "A Sociedade dos Poetas Mortos", onde o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:

"Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? - Carpe - ouve? - Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas."

Nesta cena do filme o Prof. Keating está em frente a uma galeria de fotos de ex-alunos que formaram na tradicional escola Welton, ele pede para que os alunos se aproximem da galeria para ouvirem o espirito de seus predecessores a dizer: "carpe diem".

CHUTAR O BALDE AS VEZES É NECESSÁRIO!

As vezes precisamos mudar o curso de nossa vida para ir em busca da felicidade.

É fácil????

NÃO, NÃO É!!!!

É IMPOSSIVEL???

TAMBÉM NÃO!!!

Esperar para se divertir amanhã ou depois de amanhã???

Não quero NÃO! OBRIGADA!

QUERO HOJE!!!

QUERO AGORA!!!

MIMADA EU??

PODE ATÉ SER!!!

Mas já disse! Querência é meu sobrenome!

Vivo querendo ser feliz!!!

Só não passo por cima da felicidade alheia para conseguir a minha. Mas de resto, o que precisar; eu faço.

Faço análise, converso, saio, me divirto, danço sozinha, grito, esperneio, choro e se precisar faço até dança da chuva, mas ficar triste e arrastar correntes NÃO!

Se precisar insistir... INSISTO, sem o menor problema... na maior cara de pau rsrsrsr

Quero histórias para contar e relembrar!!!!

Nada de arroz com feijão todo dia!!!

Se alguma amiga me pede um conselho, logo digo: vá atrás do que VOCÊ QUER!!!

Ando sendo chamada de “capetinha” rsrsrsr

Já até dá para imaginar os motivos né! Rsrsrrs

Mas é isso ai!

A vida é para ser vivida com emoção... Responsabilidades, mas emoções, prazeres e alegrias...

Não estou fazendo apologia ás irresponsabilidades e desrespeitos NÃO!!!

APENAS estou PREGANDO a felicidade!

Arriscar-se a ser feliz!!

Se precisar começar TUDO de novo...

VÃO BORA!!!!

E se ser ousada e não ter medo de quebrar a cara na tentativa de ser feliz é ser capetinha...
Fazer o que?
kkkkk




"O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste."

Deixar a vida passar sem diversão, NÃO!!!

NÃO DIGO NÃO PARA A ALEGRIA!!!



"Não acrescente dias à sua vida, mas vida aos seus dias."




JANA

terça-feira, 17 de abril de 2012

HISTÓRIA DE CANALHAS - O atraso...


Era uma vez, uma garotinha que sonhava com o príncipe encantado. Passava noites e noites assistindo às novelas da televisão e imaginando aquelas lindas histórias de amor acontecendo em sua vida. Como muitas meninas sonhadoras, a garotinha imaginava que os atores daquelas tramas eram tão perfeitos quanto os personagens que interpretavam. E se apaixonou.

Se apaixonou por um ator de novelas, que fazia sempre o papel de “homem ideal”, romântico, carinhoso, atencioso…

Um dia, por casualidade do destino, ela — que já não era mais uma garotinha e, sim, uma mulher –, jornalista formada, teve de entrevistá-lo para um trabalho que estava fazendo. Nervosa por estar cara-a-cara com o homem que amou platonicamente durante toda a sua infância e adolescência, ela mal conseguia prestar a atenção no que ele dizia. Hipnotizada por aqueles olhos de homem maduro e sedutor, quando chegava o momento de fazer-lhe outra pergunta, ela gaguejava e quase não conseguia falar.

Terminada a entrevista, eles trocaram contatos para caso houvesse alguma dúvida ou resposta pendente.

Não houve.

Um ano se passou e, quando menos esperava, encontrou seu amor de criança novamente, em um dos evento que promoveu. Era o lançamento de seu primeiro livro e ele estava lá para prestigiá-la. Ela mal podia acreditar. Trocaram olhares intencionados, mas ela não poderia oferecer-lhe nada além de sorrisos tímidos — precisava dar atenção a todos os convidados.

Três meses depois, pesquisando sobre ele na internet, a garota descobriu que o aniversário do ator estava próximo. Não teve dúvidas: enviou-lhe um email, parabenizando-o. No dia seguinte, recebeu um telefonema.

– Que surpresa! Muito obrigado pela lembrança! Fiquei muito feliz – ele disse.

Ela estava com um grito preso na garganta e tremia de emoção ao telefone.

– Vamos marcar de nos vermos? — ele sugeriu.

E na sexta-feira seguinte, ele ligou.

– Quer ir comigo a um show? Mas precisamos correr. O espetáculo começa dentro de duas horas.

“Ele quer sair comigo em público?!?!”, ela pensou. Colocou sua roupa mais bonita e partiu para encontrá-lo no local combinado.

Ele, que a esperava na porta, segurou sua mão para ajudá-la a descer do carro. Sim, ele era tão gentil quanto ela imaginava. Assim que pisaram no tapete vermelho que adentrava a casa de shows, flashes dispararam sobre o casal. Havia muita imprensa no local e ele parecia não se importar em aparecer acompanhado nas colunas sociais da semana. A recepcionista os acompanhou até os assentos reservados a eles na área VIP da platéia. A garota olhou ao redor e percebeu que naquela área, só havia artista e gente importante da cultura brasileira. Era como um sonho.

O espetáculo acabou e ele sugeriu que fossem tomar um drink em algum lugar. Foram até o flat onde ele — e o elenco todo da novela em que estava trabalhando — estava hospedado. No hall do hotel, ele a apresentou aos seus colegas de trabalho:

– Essa é minha amiga Luciana Sabbag, escritora e jornalista.

[Paro agora de escrever na terceira pessoa]

“Amiga? Tudo bem, vai… Nem nos beijamos ainda, não somos nada além de amigos mesmo”, eu pensei. Assim que acabei de fumar meu cigarro, ele me convidou para “conhecer seu apartamento”. Eu relutei, não queria que tudo fosse por água abaixo, mas ele insistiu e me garantiu que não faríamos nada (como todos eles dizem quando querem, de fato, “fazer alguma coisa”).

No quarto, aconteceu nosso primeiro beijo. Ah, que sonho! Era tão bom quanto eu imaginava que seria. Ele era tão romântico e carinhoso quanto sonhei durante minha adolescência.

Mas, como todo homem que se vê sozinho em um quarto com uma mulher, ele não poderia perder a oportunidade de tentar me levar para a cama. Tentou, mas eu não quis. Naquele momento eu já não o via mais como o homem perfeito dos meus sonhos. O tesão transforma as pessoas. Mas relevei, afinal, ele é homem.

Insistiu que eu ficasse, mas resolvi ir embora — para deixá-lo com aquele gostinho de “quero mais”. E fui.

Algumas semanas depois ele telefonou, me convidando para jantar. Um dia antes do encontro, ligou para confirmar mas, dessa vez, o tom da conversa era outro. Ele sussurrava, perguntando como eu estava vestida, falava obcenidades e, quando menos percebi, estávamos fazendo sexo por telefone. Quer dizer, ele estava. Eu só fingia.

– Mal posso esperar pelo nosso encontro de amanhã. Vou te beijar inteira…

Eu já estava brochada com esse papo de homem safado, mas pensava naquele beijo, naquelas gentilezas e… não dei bola ao meu desgosto.

No dia seguinte (dia do encontro), acordei cedo e fui ao shopping para comprar a roupa ideal para aquela noite. Fui ao salão de beleza, fiz o cabelo, as mãos, os pés, depilação… Havíamos combinado de ele passar para me buscar às 20h. Quando deu 19h30 eu já estava pronta, maquiada e belíssima no salto. Às 20h30 ele ligou, pedindo desculpas pelo atraso.

– A produção da novela me pediu que esperasse até às 21h porque, talvez, tenhamos que gravar uma cena ainda hoje.

Tudo bem, eu esperaria. Sentei no sofá e fiquei ali, pronta, sem me mexer direito (para não amassar a roupa), olhando para a televisão.

O relógio marcou 22h e eu estava mordendo os lábios de ansiedade. Nada de ele me posicionar. Às 22h30 ele telefonou:

– Lu, estou num galpão na Lapa, gravando uma cena. É rápido. Não vamos demorar, prometo. Te ligo assim que sair daqui.

Ok, eu esperaria.

23h, meia-noite, 1h… Às 2h da manhã eu já estava com cãimbras de tanto ficar na mesma posição. Às 2h30 enviei-lhe uma mensagem: “Onde você está? Ainda demora?”. Não tive resposta.

Às 3h da manhã eu comecei a chorar e, como a maquiagem já estava ficando toda borrada, resolvi me “desmontar”.

Nunca mais ele ligou. E o engraçado é que eu nunca vi, na novela, aquela cena gravada no galpão.

Luciana Sabbag